terça-feira, 25 de setembro de 2012

INTEGRAÇÃO DOS COLETIVOS

Acontece hoje (25/09) a Festa de Integração dos Coletivos Projovem Adolescente em Itaperuna, evento tem como finalidade a culminância do encerramento das etapas 1 e 2 das atividades socioeducativas do Programa. Estaremos a partir das 15:00 no Itapuã Clube. Em nossa programação teremos apresentação de números de danças, poesias, músicas, roda de capoeira, sorteio de brindes e muitas brincadeiras.

segunda-feira, 17 de setembro de 2012


1 - Não matar
O carro é um instrumento a serviço da vida, da convivência e do progresso.
Vamos proteger a vida e respeitar as leis do trânsito.

2 - A estrada seja para você um instrumento de comunhão entre as pessoas e não 
um local com risco de vida.
As estradas são construídas para aproximar as pessoas e favorecer a promoção humana. 
Vamos defender a vida com amor e colaboração, também no trânsito.

3 - Cortesia, sinceridade e prudência ajudarão você a superar os imprevistos.
A sensibilidade nas relações humanas é o suporte para as grandes e pequenas soluções 
da vida. No trânsito precisamos manter este clima de respeito e amor ao outro.

4 - Seja caridoso e ajude o próximo nas suas necessidades, especialmente as 
vítimas de acidentes.
O amor e a justiça são princípios indispensáveis para manter e cultivar a dignidade 
humana. Por isso, “não nos cansaremos de fazer o bem” (Gl 6,9)

5 - Que o carro não seja para você expressão de poder e domínio nem ocasião 
de pecado.
O bom uso do carro depende das boas intenções do motorista. O que se passa
no coração se expressa nas relações.

6 - Convença, com caridade, os jovens e os que já não o são para que não 
dirijam quando não estiverem em condições de fazê-lo.
O bom senso é princípio indispensável no discernimento sobre as condições de dirigir.
 É preciso obedecer as leis de trânsito e aceitar os próprios limites.

7 - Ajude as famílias das vítimas de acidentes.
A verdadeira solidariedade se confirma nas horas difíceis da vida. O que você
gostaria que lhe fizessem procure fazer ao outro.

8 - Reúna a vítima com o motorista agressor num momento oportuno para que 
possam viver a experiência libertadora do perdão.
Fogo não se apaga com o fogo! Violência não se resolve com violência!
 Só o perdão liberta e promove a paz e a justiça.

9 - Na estrada proteja o mais vulnerável
O cuidado pela vida, sobretudo a dos mais fracos, é a maior expressão de grandeza 
de um coração que sabe amar.

10 - Sinta-se responsável pelo outro.
Ninguém é mais do que ninguém, mas todos somos menos sem o outro. 
Somos mutuamente responsáveis pela vida e pela paz nas estradas. Seja solidário!

Mortes no Trânsito - Onde mora o perigo?


De 18 a 25 de setembro acontece a Semana Nacional do Trânsito, alertando o quanto é violento o movimento nas estradas brasileiras. Diante de tantas vidas perdidas, nos perguntamos como frear estas tragédias? Normalmente se acena para mais rigor na fiscalização, melhoria nas estradas e campanhas de educação para o trânsito. Mas será que é aí mesmo que “mora o perigo”? Uma boa resposta exige que identifiquemos qual é mesmo a raiz deste problema que afeta a vida de tantas pessoas.

Uma grande empresa de comunicação do RS já “jogou a toalha”, admitindo em um de seus editoriais “a impossibilidade de fazer com que campanhas de esclarecimento se mostrem eficientes” (ZH, 26/03/2010). De fato, qual é o efeito que as campanhas de conscientização para o trânsito seguro, patrocinadas pelos meios de comunicação, têm sobre a população, especialmente os jovens?

Continuemos nossa busca: “onde mora o perigo?” Talvez por aqui... Não foram apenas os índices de “acidentes” e mortes no trânsito que aumentaram nos últimos anos. Aumentou, e muito, o número de carros nas ruas. Ou será que isso não tem nada a ver? Será que este modelo de mobilidade que privilegia o transporte individual não é uma importante causa do nosso problema?

Vivemos, cada vez mais, um modelo de transporte e mobilidade que oferece todos os incentivos para a locomoção por meio do automóvel. Enquanto isso, são precários os investimentos em transporte público. Como disse o empresário Oded Grajew (www.nossasaopaulo.org.br): “Bilhões de reais que poderiam melhorar imediatamente o transporte público são gastos em túneis, novas pistas e avenidas que em pouco tempo estarão entupidas (são 800 novos carros por dia nas ruas de São Paulo!)”. Por que não dar prioridade a metrôs, trens, corredores de ônibus, ciclovias que garantam a qualidade de vida acima dos interesses econômicos de algumas indústrias? Aliás, são estes interesses que esvaziam as campanhas, sobretudo aquelas das grandes empresas de comunicação, pois, se por um lado dizem “violência no trânsito, isso tem que ter fim”, por outro, através da publicidade, incentivam o uso e abuso do transporte individual.

E as mortes? O que se criou, na verdade, foi uma “cultura do carro”, sem nos darmos conta de que inventamos uma “máquina da morte”, que é o que se tornou o sistema no qual vivemos. Bem disse Mano Brown, do Racionais MC’S: “dentro do sistema não tem solução, só fora”. Não há outro caminho para nossa civilização a não ser uma drástica redução na produção e consumo, com menos carros circulando nas ruas. Como fazer isso? Uma coisa é certa: esta decisão não pode ficar nas mãos e nos interesses do poder econômico, pois é justamente aí que mora o perigo.
Hora de refletir

Entre tantas crises que enfrentamos, uma delas é a crise da reflexão e do pensar crítico para resolver nossos problemas. A impressão é que o imediato, o dia a dia, e mesmo as futilidades, tomaram o lugar da reflexão. Tornamo-nos meros consumidores daquilo que outros pensaram ser o melhor para as nossas vidas. Mas esta é a tarefa que temos nesse momento. Pensar inclusive no tipo de política que queremos, não apenas para essa eleição, mas para o exercício de nossa cidadania cotidiana.

Existem duas éticas na política: uma é a ética das elites, ou daqueles que querem que tudo permaneça exatamente do jeito como está, sintetizada na palavra infeliz de um ex-ministro da República: “A política é a arte do engano – mostrar o lado bonito da goiaba e esconder o lado podre”. Outra é a ética de todos os que sonham e buscam um mundo e um país melhor para todos. Um pensamento que expressa bem a política que queremos, está no livro O dia de Ângelo, de Frei Betto: “Assumira a luta como arte. Interessava-lhe a política como meio de partilha do pão e da felicidade da vida. Sabia que, além da fome de pão, cruel, mas saciável, havia a fome de beleza, voraz e infindável. Estava trespassado pelo estigma dos que querem reinventar o mundo”.

É preciso mudar, fazer da política uma obra de cada cidadão(ã) e obra de todos que acreditam que a dignidade e a ética são imprescindíveis. Fazer da política uma atividade alegre e bonita, para desenhar outros mapas, novas cidades, um novo país. A juventude é a fase da descoberta, de estabelecer novas relações, de agrupar-se. É também a maior parcela da população brasileira. Isso quer dizer que um novo jeito de fazer política passa, necessariamente, pela juventude. Somos nós que fazemos mudar o rumo das coisas, quando organizados e conscientes.

A política, para quem acredita que é possível mudar a sociedade, tem muito a ver com utopia. É um horizonte à nossa frente, para onde queremos empurrar a história. Mas as utopias não surgem por acaso. Elas expressam a insatisfação com a realidade que a gente vive e o anseio por algo melhor. A utopia é, em primeiro lugar, um questionamento e uma reflexão sobre a situação em que vivemos. Depois é reinvenção e construção de outras e novas relações. Temos muito que fazer. ‘Se você participar, vai ser legal!’.

Fonte: Jornal Mundo Jovem

Semana do Trânsito

Músicas
O Que É, O Que É? (Gonzaguinha)
Música de valorização da vida.
Eu fico
Com a pureza
Da resposta das crianças
É a vida, é bonita
E é bonita...
Viver!
E não ter a vergonha
De ser feliz
Cantar e cantar e cantar
A beleza de ser
Um eterno aprendiz...
Ah meu Deus!
Eu sei, eu sei
Que a vida devia ser
Bem melhor e será
Mas isso não impede
Que eu repita
É bonita, é bonita
E é bonita...
E a vida!
E a vida o que é?
Diga lá, meu irmão
Ela é a batida
De um coração
Ela é uma doce ilusão
Hê! Hô!...
E a vida
Ela é maravilha
Ou é sofrimento?
Ela é alegria
Ou lamento?
O que é? O que é?
Meu irmão...
Há quem fale
Que a vida da gente
É um nada no mundo
É uma gota, é um tempo
Que nem dá um segundo...
Há quem fale
Que é um divino
Mistério profundo
É o sopro do criador
Numa atitude repleta de amor...
Você diz que é luxo e prazer
Ele diz que a vida é viver
Ela diz que melhor é morrer
Pois amada não é
E o verbo é sofrer...
Eu só sei que confio na moça
E na moça eu ponho a força da fé
Somos nós que fazemos a vida
Como der, ou puder, ou quiser...
Sempre desejada
Por mais que esteja errada
Ninguém quer a morte
Só saúde e sorte...
E a pergunta roda
E a cabeça agita
Eu fico com a pureza
Da resposta das crianças
É a vida, é bonita
E é bonita...
 
Dinâmica - Jornal falado
·         Distribuir a letra da música O que é,o que é? e depois de cantá-la, formar pequenos grupos para conversar, trazer notícias, ou fazer uma enquete sobre a VIDA. Cada grupo pode conversar sobre uma ou todas as questões, ilustrando com dados e situações.

1 - E a vida o que é, diga lá meu irmão?
- Onde é que a gente percebe que existe vida?
2 - Ela é maravilha ou é sofrimento?
-  O que torna a vida boa ou ruim?
3 - Ela é alegria ou lamento?
- Quem pode mudar o rumo da vida, tornando-a boa ou ruim? Como?
4 - Ninguém quer a morte, só saúde e sorte
-  O que tem levado as pessoas a desejar a vida, mas envolver-se em situações de morte?
5 - Somos nós que fazemos a vida, como der ou puder ou quiser
- O que podemos fazer (individual e coletivamente) para tornar a vida melhor para todos?
Montar o cenário para o jornal falado, onde dois relatores de cada grupo vão apresentar as conclusões. Os demais, dispostos em um círculo, vão ouvir e anotar questões que gostariam de fazer para os apresentadores, que podem responder ou repassar para que outros do grupo respondam. Outros também podem complementar as respostas. No final, o coordenador geral faz uma síntese e o fechamento do trabalho, convidando o grupo a cantar e a dançar, no sentido de celebrar a vida que nos chama para viver e não ter a vergonha de ser feliz.


Dinâmica - Músicas
Rua da Passagem /Trânsito (Lenine e Arnaldo Antunes)
Música sobre a paz no trânsito.
Os curiosos atrapalham o trânsito
Gentileza é fundamental
Não adianta esquentar a cabeça
Não precisa avançar o sinal
Dando seta pra mudar de pista
Ou pra entrar na transversal
Pisca alerta pra encostar na guia
Pára-brisa para o temporal
Já buzinou, espera não insista
Desencoste o seu do meu metal
Devagar pra contemplar a vista
Menos peso no pé do pedal
Não se deve atropelar cachorro
Nem qualquer outro animal

Todo mundo tem direito à vida
Todo mundo tem direito igual
Motoqueiro, caminhão, pedestre
Carro importado, carro nacional
Mas tem que dirigir direito
Pra não congestionar o local
Tanto faz você chegar primeiro
O primeiro foi seu ancestral
É melhor você chegar inteiro
Com seu venoso e seu arterial
A cidade é tanto do mendigo
Quanto do policial
Todo mundo tem direito à vida
Todo mundo tem direito igual
Travesti, trabalhador, turista
Solitário, família, casal
Todo mundo tem direito à vida
E todo mundo tem direito igual
Sem ter medo de andar na rua
Porque a rua é o seu quintal
Todo mundo tem direito à vida
Todo mundo tem direito igual
Boa noite, tudo bem, bom dia
Gentileza é fundamental
Todo mundo tem direito à vida
E todo mundo tem direito igual
Pisca alerta pra encostar na guia
Com licença, obrigado, até logo, tchau
Todo mundo tem direito à vida
E todo mundo tem direito igual

Para conversar:

·         O trânsito não precisa ser o palco para tragédias e estresse.

Todos podemos aprender a ter atitudes de respeito, fundamentais para uma cultura de
paz no trânsito.
Converse com seus colegas sobre as atitudes que favorecem a paz no trânsito.
Como cada um pode contribuir para tornar o trânsito mais humanizado?

Semana do Trânsito



Histórico

Pela segurança no trânsito

A Semana Nacional do Trânsito acontece anualmente, entre os dias 18 e 25 de setembro, desde que foi instituído o Código de Trânsito Brasileiro, em 1997. A comemoração é obrigatória para todos os órgãos e entidades componentes do Sistema Nacional de Trânsito, que devem criar eventos e promover campanhas educativas em todo o território nacional.
No entanto comemorar não é o termo mais adequado a qualquer evento que se refira ao trânsito. As estatísticas de mortos e feridos por acidentes permanecem assustando a cada ano, mas só atingem as pessoas quando uma fatalidade acontece nas suas famílias.
Na última década surgiram iniciativas interessantes que buscam a conscientização popular em relação ao trânsito. Uma principais é o Dia Mundial Sem Carro (22 de setembro), movimento que começou na Europa nos últimos anos do século 20, e desde então vem se espalhando pelo mundo. A ideia central é refletir sobre os problemas causados pelo uso massivo de automóveis e incentivar formas alternativas de locomoção, como a bicicleta.
Embora louvável por sua criatividade, o evento ainda não tem grande adesão. Em anos passados, registrou-se que a data não alterou a rotina do trânsito na cidade de São Paulo, por exemplo. Os motivos podem ser resumidos na fala de um administrador de empresas ao jornal O Estado de São Paulo: “Sabia da data, mas tinha de ir da zona norte ao centro e não confio no transporte público”. 
No dia 2 de março de 2010, a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas proclamou oficialmente o período de 2011 a 2020 como a Década Mundial de Ação pela Segurança no Trânsito a fim de estimular esforços em todo o mundo para conter e reverter o crescente número de fatalidades e ferimentos graves em acidentes no trânsito no planeta. O tema Juntos Podemos Salvar Milhões de Vidas é um apelo ao envolvimento e compromisso de todos na busca de alternativas para vencermos essa cultura de morte e promovermos a vida.
Campanhas de trânsito não faltam nos meios de comunicação. As escolas também fazem bem a sua parte. Está na hora de passar da conscientização à ação.
Fonte: Jornal Mundo Jovem

Milhões de crianças traficadas e exploradas no mundo


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Tráfico de crianças – 92% dos casos são para fins sexuais
Rota de tráfico: meninas convidadas para trabalhar em casas de família são desviadas para prostituição.

O tráfico de crianças e adolescentes consiste no comércio de seres humanos para serem explorados sexualmente ou de outras formas de trabalho forçado. De acordo com estimativas das Nações Unidas, 92% dos casos de tráfico são para fins de exploração sexual. Em 2002, segundo os dados, pelo menos 150 milhões de meninas e 73 milhões de meninos foram forçados a manter relações sexuais ou submetidos a outros tipos de agressão íntima.

A lei que tipifica este tráfico como crime foi criada no Brasil em 2005, com a alteração do artigo 231º e inclusão do artigo 231-A do Código Penal. “A lei brasileira se adaptou ao Protocolo de Palermo, documento das Nações Unidas contra o crime organizado transnacional, em que o tráfico de pessoas recebeu atenção especial”, afirmou a advogada Leila Paiva.
Na visão da advogada, as pessoas precisam conhecer a lei brasileira e passar a denunciar os casos de tráfico através do disque 100. “Quando falamos de tráfico sexual, estamos falando de consentimento, mesmo aceitando o convite as pessoas são vítimas”, esclarece Leila Paiva. Ela também é diretora nacional do Programa de Assistência à Criança e Adolescentes Vítimas de Tráfico para fins de Exploração Sexual da Partners of The Americas.
A rota de tráfico no Norte e Nordeste revela que meninas são convidadas para trabalhar em casas de família e vão para prostituição. “Isso é crime”, alerta Leila Paiva. Ela, juntamente com o editor de Conteúdos do Jornal A Tarde, da Bahia, Ricardo Mendes, ministraram palestra sobre o tema para os jornalistas do Sistema Verdes Mares, dentro da estratégia de divulgação da campanha nacional contra o tráfico de crianças que a Patners lançará no fim deste mês em todo o País.

O evento que aconteceu simultaneamente em seis capitais brasileiras contou também com o apoio da Agência de Notícias dos Direitos da Infância (ANDI) e da Agência Catavento Rede ANDI Brasil.Carlos Ely, da ANDI nacional, falou do trabalho de monitoramento da imprensa feito pela entidade desde 2004 sobre os direitos da infância e do adolescente em 54 jornais, 10 revistas e quatro telejornais brasileiros. Constatou-se que o tema “violência”, principalmente a sexual, ficou em segundo, só perdendo para educação. “A cobertura é muito factual, com pouca contextualização”, revelou Ely.

O jornalista Ricardo Mendes aproveitou o encontro para falar da sua experiência jornalística sobre o tráfico de crianças e adolescentes. Ele venceu duas edições do Concurso Tim Lopes de Investigação Jornalística. Em 2003, produziu uma série de reportagens sobre a fragilidade da rede de proteção à criança. No ano seguinte, abordou as crianças exploradas sexualmente. Já em 2005, participou de projeto sobre leilão de meninas virgens.
SP é destino de tráfico de adolescentes para exploração sexual

A cidade de São Paulo é um dos principais destinos do tráfico de adolescentes e crianças para exploração sexual.
A afirmação é do secretário de Assistência e Desenvolvimento Social, Floriano Pesaro. Em muitos casos, as meninas são atraídas de outros estados com a oferta de empregos falsos ou de carreira de modelo.- A situação na capital é grave. A região Sudeste, principalmente a ponte Rio-São Paulo, é um dos principais destinos do tráfico de crianças e adolescentes para exploração sexual. Nós precisamos acabar com isso, é uma responsabilidade de toda a sociedade – diz Pesaro.

Iludidas com propostas de emprego e de uma vida melhor na capital paulista, Yasmin, de 16 anos, e Bruna, de 13 — os nomes são fictícios —, acabaram vítimas de quadrilhas que traficam crianças e adolescentes para exploração sexual.
Somente no ano passado, a Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS) atendeu 1.348 casos de violência sexual contra meninas e meninos com idades entre 7 e 14 anos. Hoje, 340 menores estão em atendimento na rede municipal.
Bruna morava com a família em São Luís, no Maranhão, quando recebeu o convite de uma antiga amiga da mãe para trabalhar como doméstica em uma casa de família. Ao chegar a São Paulo, em setembro do ano passado, foi abandonada pela mulher na casa de um homem e tornou-se escrava sexual dele Um dia depois de se mudar, foi espancada e estuprada.
- Ele tirou a minha virgindade, o que eu tinha de mais importante. Quase todos os dias, eu era forçada a ter relações com ele e, ainda, precisava implorar para ter roupa, pasta de dente, creme para o cabelo – diz Bruna, que voltará para casa em breve.
A menina e a família dela eram constantemente ameaçadas de morte pelo explorador.
- Eu não quero voltar para São Paulo nunca mais. Nem a passeio, nem quando eu for maior de idade – fala, com tristeza.
A jovem Yasmin deixou uma filha de um ano e meio em Alagoas. Desembarcou em São Paulo, em fevereiro, para realizar o sonho de trabalhar como modelo. O pesadelo, porém, começou três dias depois da chegada: o cafetão a espancou e estuprou num quarto de hotel barato.
- Tenho que experimentar minha mercadoria para ver se é boa – foram as palavras do explorador para Yasmin.
De segunda a sábado, das 9h às 15h e das 15h30 à meia-noite, Yasmin trabalhava como prostituta na região Leste, cobrando R$ 30 por programa. O cafetão ficava com todo o dinheiro. Descanso, só aos domingos.
O cafetão obrigava as adolescentes a trabalharem menstruadas.
- Ele mandava a gente colocar um algodão. Eu tive uma infecção, sentia muita dor à noite, mas não tinha jeito. Se a gente não fizesse o que ele mandava, apanhava. Eu sinto muita raiva disso tudo.”
Como ela, outras sete garotas eram exploradas pelo mesmo homem, que foi preso há cerca de um mês. O explorador de Bruna também foi detido. Hoje, elas recebem acompanhamento psicológico em uma casa de apoio da Prefeitura.

América Latina têm 100 mil vítimas do tráfico de pessoas
A Organização Internacional para as Migrações (OIM) lança neste dia 17 de maio, às 10 horas, na sede da Fundação Cultural, a Campanha de Prevenção ao Tráfico de Pessoas na Tríplice Fronteira, entre Argentina, Brasil e Paraguai. Na ocasião serão apresentadas as peças publicitárias que serão veiculadas em jornais, rádios e emissoras de televisão de Foz do Iguaçu, Ciudad del Este e Puerto Iguazú, já a partir do dia 18 de maio.

O tráfico de pessoas gera o ingresso anual de US$ 32 milhões em todo o mundo. Oitenta e cinco por cento desse dinheiro provem da exploração sexual, que apenas na América Latina e Caribe registrou 100.000 vítimas em 2006, segundo uma investigação recente da OIT.
O tráfico de pessoas é uma forma moderna de escravidão. Ele consiste em captar, transportar, abrigar e explorar pessoas com fins de exploração sexual, laboral (trabalho escravo) e para extração e tráfico de órgãos, em benefício de uma rede criminosa. A campanha põe em evidência que qualquer pessoa pode ser vítima do tráfico de pessoas, em especial mulheres jovens, crianças e adolescentes de comunidades carentes, população mais exposta a este perigo. Pessoas que ingressam legalmente em um país também podem cair em redes criminais de tráfico de pessoas. 
Fonte: sapo.pt ,  jornaldoestado.com.br , Diário do Nordeste , O Globo

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

ANIVERSARIANTE

 DINHA, parabéns por esse dia tão especial, muita alegria, paz e harmonia. Que todos os seus desejos se realizem, pois você merece. Feliz aniversário!
Rogamos para que as bençãos de Deus protejam o seu caminho hoje e sempre!
Dos amigos do PROJOVEM

PEDOFILIA



CONCURSO DE PARÓDIAS


CONCURSO RELÂMPAGO 
Estaremos premiando as melhores paródias sobre o tema PEDOFILIA, não perca tempo! Converse com o seu Orientador Social e participe!
paródia é uma imitação cômica de uma composição literária (também existem paródias de filmes e músicas), sendo portanto, uma imitação que possui efeito cômico, utilizando a ironia e o deboche. Ela geralmente é parecida com a obra de origem, e quase sempre tem sentidos diferentes. Na literatura a paródia é um processo de intertextualização, com a finalidade de desconstruir ou reconstruir um texto.
A paródia surge a partir de uma nova interpretação, da recriação de uma obra já existente e, em geral, consagrada. Seu objetivo é adaptar a obra original a um novo contexto, passando diferentes versões para um lado mais despojado, e aproveitando o sucesso da obra original para passar um pouco de alegria. 

PROJOVEM CONTRA A PEDOFILIA


Art. 18. É dever de todos velar pela dignidade da criança e do adolescente, pondo-os a salvo de qualquer tratamento desumano, violento, aterrorizante, vexatório ou constrangedor. (Estatuto da Criança e do Adolescente - LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990.)
O programa Projovem Adolescente de Itaperuna em suas atividades educativas e preventivas sobre o tema Juventude e Direitos Humanos, respaldado na Declaração Universal dos Direitos Humanos e do Estatuto da Criança e do Adolescente, está desenvolvendo ações de orientação e conscientização sobre o Direito à Vida.
Nas reflexões realizadas detectou-se a necessidade de aprofundamento do tema violência e abuso sexual, o que resultou na elaboração do projeto: "Projovem Itaperuna Contra Pedofilia". Várias atividades estão sendo desenvolvidas: palestras, vídeos, textos e outros.
Elaborar estratégias de ação para fazer com que as pessoas saibam mais sobre este crime e principalmente, denunciem, é o resultado que esperamos alcançar.
Contamos com o apoio integral de todos para que o abuso sexual e a pedofilia não se proliferem em nosso País.

DENUNCIE VOCÊ TAMBÉM!
DISQUE 100

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

DINÂMICA


Discutindo e fazendo comunicação

Fazer comunicação, além de envolver os jovens, pode aprofundar o aprendizado crítico das mídias.
Os jovens são criativos no uso das tecnologias. Oportunizar experiências de fazer comunicação, além de envolver mais os estudantes, pode render bons debates sobre a  técnica, o objetivo, o alcance e o poder dos meios de comunicação, a ética na sua utilização  entre outros.

FILMANDO
Com os recursos do celular e de pequenas filmadoras, produzir pequenos vídeos é uma atividade comum entre os jovens e pode render bons trabalhos se bem planejados e com objetivo, com um ou mais temas definido de acordo com o interesse dos jovens.
- Pesquisar e estudar noções de enquadramento, iluminação, entonação de voz, roteiro...
- Programar uma saída pelo bairro, pela cidade, registrando lugares interessantes, colhendo depoimentos, fazendo entrevistas, ou ainda, dramatizar pequenas histórias ou compor pequenos comerciais de produtos fictícios etc.
- Solicitar ajuda para editar um vídeo de curta duração, selecionando o que vai compor o vídeo e o que será dispensado.
- Relacionar com o trabalho da televisão, onde o tempo e o interesse determinam o que será exibido.
- Conversar e refletir se, então, o que vemos é tudo o que realmente ocorreu ou apenas recortes de uma realidade que é bem mais ampla.
- Expor os trabalhos para a comunidade, comentando-os e premiando-os simbolicamente, de modo que todos os trabalhos sejam valorizados e desafiados.
Fonte: Jornal Mundo Jovem

MENSAGEM


Não sei se a vida é curta ou longa demais para nós, mas sei que nada do que vivemos tem sentido se não tocamos o coração das pessoas.

Muitas vezes basta ser:  colo que acolhe... braço que envolve.... palavra que conforta.... silêncio que respeita.... alegria que contagia.... lágrima que corre.... olhar que acaricia.... desejo que sacia.... amor que promove.

E isso não é coisa de outro mundo, é o que dá sentido à vida, é o que faz com que ela não seja nem curta nem longa demais, mas que seja intensa, verdadeira, pura... enquanto durar!
                                                                   (CORA CORALINA)